
27 jun Todas as cores e todas as gentes
Hoje o dia amanheceu DIFERENTE. Amanheceu colorido. Amanheceu com TODAS as cores.
Mas o que a gente tem a ver com isso? Deficientes, negros, gays, magros, gordos… não somos todos muito mais do que isso? É importante que se veja além do rótulo, que enxerguemos a pessoa em primeiro lugar. A pessoa por trás da lente do arco-íris.
Independentemente de nossos quereres, cores, opções, crenças ou necessidades, temos todos o direito a ser o que somos em sua completude, sem sermos julgados ou avaliados por nossas particularidades. Porque, acima de tudo, somos humanos. Somos gente.
O José, em sua cadeira de rodas, é muito mais José do que um cadeirante. Rafael, com síndrome de Down, é muito mais o Rafael do que “um Down”. Manuel, que é homossexual, é em primeiro lugar, o Manuel do que sua orientação sexual. Entre a Maria negra e a Maria branca a maior diferença não é sua cor.
Estamos todos nesta onda colorida. Não apenas os Estados Unidos. Nós, aqui no Brasil, também temos garantidos os direitos à união homoafetiva, à educação para as pessoas com deficiência, à acessibilidade para as pessoas com mobilidade reduzida. Muito ainda temos a caminhar na construção de um mundo para todos. Mas é preciso lembrar do que já conquistamos para não andarmos para trás.