Autismo em pauta

Roda de conversa.

Autismo em pauta

Profissionais de cerca de 15 escolas do Rio estiverem presentes no Grupo de Discussão do Paratodos na noite do dia 14 de março. Além de educadores, também participaram psicólogos, fonoaudiólogos, auxiliares e estagiários de escolas, estudantes e familiares de pessoas com deficiência. Conduzido por Flavia Parente, do Paratodos, cerca de 50 pessoas discutiram, a partir da série “Eu sou assim”, sobre autismo. Uma vez por mês, o Paratodos promove esta troca na Espaço Envolvimento de Ipanema, sempre às 19h30. Na próxima reunião do grupo, 11 de abril, entram para o debate questões ligadas à Síndrome de Down. As inscrições já estão abertas.

– No ano passado, esse grupo era formado especialmente por familiares. Agora, vimos aqui poucos pais e cerca de 40 profissionais que estão entendendo que a inclusão é um assunto que precisa sair de debaixo do tapete. É uma turma que busca ferramentas para ser um professor melhor, um educador melhor, uma escola melhor. Hoje, a inclusão é uma demanda do mercado de educação, um caminho sem volta, que traz benefícios para todos. Não dá mais pra dizer que falta preparo ou não se aceita mais aluno com deficiência. Nem a lei permite isso. nem as famílias permitem isso também – disse Flavia Parente.

PRÓXIMO ENCONTRO.

11 de abril – Grupo de Discussão do Paratodos sobre “Eu sou assim”

Episódio a ser discutido: “Síndrome de down”

Das 19h30 às 21h

Não haverá exibição do episódio no dia, mas ter assistido anteriormente não é imprescindível para participar.

 

SOBRE A SÉRIE.
A série traz depoimentos, conta histórias e dá voz a pessoas com deficiência e familiares e amigos, mostrando os desafios, limitações, sentimentos, os preconceitos vivenciados e a força do afeto na história de cada um. Sem tratar com olhar, muitas vezes associado ao universo da deficiência, de vítima, compaixão ou heroísmo, a série mostra como a inclusão é importante para o desenvolvimento de todos.
Cada episódio tem dois personagens, uma criança e um adulto., o que é uma maneira de mostrar que no início as dúvidas, angústias sobrevoam a maternidade e a paternidade, A vida adulta já traz um horizonte com mais possibilidades. Em tudo, um olhar real.
A série tem 13 episódios, de quase 25 minutos, cada e aqui vamos tratar de oito deles. Passou na GNT, num canal que tem um público diversificado, até pela proposta do canal. Uma oportunidade para falar para muita gente que não tem deficiência – ou que não tem familiar com deficiência – sobre esse universo. Talvez esse seja o grande mérito: contar histórias, sem melodramas, para todos.

Editoria
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