Prêmio Paratodos de Inclusão 2017 – RESULTADO

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Prêmio Paratodos de Inclusão 2017 – RESULTADO

Saiu o resultado do Prêmio Paratodos de Inclusão Escolar. Com inscrições vindas de todo o Brasil, os trabalhos evidenciam o esforço de muitos professores em fazer da inclusão uma realidade nas salas de aula do país. Não se pode deixar de destacar também que as escolas públicas, mais uma vez, concentraram a maior parte dos trabalhos.
Confira, a seguir, os três primeiros colocados:
1º lugar 
Professora: Mileide Terres de Oliveira

Título do trabalho: Libras e educação inclusiva: reflexões sobre o sujeito surdo
Instituição de ensino: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) – Campus Juína
Segmento da educação: Curso técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio
Cidade/estado: Juína – MT
Resumo do relato: O relato mostra a inclusão de uma aluna com surdez numa turma de nível médio. Foram realizadas atividades como formação básica em libras para os alunos (a própria aluna com deficiência auditiva atuava como intérprete), interpretação de músicas em libras, pesquisa sobre libras e o uso da língua portuguesa para a pessoa com surdez. Como resultado, a aluna pôde participar efetivamente da Jornada Científica do IFMT e os alunos apresentaram desenhos que expressavam a cultura surda. Além disso, ao término deste trabalho houve o 1o Encontro de Cultura Surda e Libras do IFMT, com a participação de aproximadamente 250 pessoas ouvintes e surdas. O trabalho permitiu a socialização da aluna em situação de inclusão com os demais, bem como possibilitou o uso e a difusão das libras no ambiente educacional do instituto.
2º lugar 
Professor: Itair Pedro Santos de Medeiros
Título do trabalho: Mini Tênis e sustentabilidade nas aulas de Educação Física.
Instituição de ensino:  Escola Municipal de Ensino Infantil e Educação Fundamental Professora Terezinha Souza.
Turmas: ciclo básico I 3º ano e ciclo básico II 2º ano/ 5º ano.
Cidade/Estado: Belém/Pará
Resumo do relato: Giz, pneus usados de carros, garrafas pets, tubos de PVC, fita adesiva, papelão. Foi usando esses materiais que a escola de Belém driblou os altos custos associados à prática do tênis e garantiu que estudantes com e sem deficiência vivenciassem juntos o esporte da escola. Houve trabalho colaborativo entre os professores das salas de aula regulares, do atendimento educacional especializado, da biblioteca e da sala de informática, além da parceria do projeto de reciclagem OIKOS. Foram feitas mini-quadras e foi desenvolvida uma metodologia que permitisse a participação dos alunos com deficiência. As perguntas estimuladoras eram as seguintes: “Como incluir crianças com deficiência nas aulas de Educação Física utilizando como conteúdo o mini tênis de forma que todos da turma pudessem participar ao mesmo tempo da aula? Como trabalhar o mini tênis se os materiais utilizados para sua prática são de alto custo e os recursos financeiros da escola escassos?”
3º lugar
Professora: Danusa da Silva de Moura
Título do trabalho: Com Libras se reescreve Brasil – Minha experiência com Libras na educação infantil
Instituição de ensino: Escola de Educação Infantil Upiá
Segmento da educação: Educação infantil (crianças de 2/3 anos)
Cidade/estado: Pelotas/Rio Grande do Sul
Resumo do relato: O relato conta a experiência pedagógica vivenciada por uma turma que passa a ter contato com a cultura surda a partir de uma nova aluna com deficiência auditiva. A professora fez um curso básico de formação em libras e conseguiu tornar o aprendizado agradável e acessível a todos. Seu grande êxito foi envolver os alunos no processo de aprendizado e incluir as famílias nessa jornada.
Parabéns a todos!
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